Apendicite

O apêndice se situa na região direita do abdômen. Não se sabe ao certo qual função exerce. Porém, sabemos que ele possui grande quantidade de tecido linfoide, importante para atuar como defesa contra infecções locais. Por motivos ainda pouco conhecidos, o apêndice pode infeccionar.



Apendicite é a inflamação do apêndice. Causada pelo bloqueio da cavidade do apêndice, geralmente por um aglomerado de fezes calcificadas. Este bloqueio pode também ser causado por uma inflamação do tecido linfoide por uma infeção viral, parasitas, cálculo biliar ou tumores.






Em ambos os casos, uma bactéria presente naturalmente dentro do apêndice começa a se multiplicar, causando a inflamação e o inchaço do apêndice, e eventualmente com pus. Se não tratada prontamente, pode causar o rompimento do apêndice.

Os sintomas geralmente incluem dor na parte inferior direita do abdômen, náuseas, vômitos e falta de apetite. No entanto, cerca de 40% das pessoas não apresentam estes sinais e sintomas típicos. Entre as possíveis complicações graves de uma ruptura do apêndice estão a inflamação grave e dolorosa do revestimento interior do abdômen e sepse.



Em geral, os médicos podem diagnosticar a apendicite pela sua descrição dos sintomas, pelo exame físico e pelos exames de laboratório. Em alguns casos, testes adicionais podem ser necessários.

A maioria dos pacientes com apendicite aguda mostra alteração no hemograma, caracterizada por aumento do número das células de defesa, que variam de 10000 a 20000 células (o normal é de até 10000 células). O exame de urina também pode mostrar alteração, devido ao contato do apêndice inflamado com o ureter e a bexiga.

Quanto aos exames de imagem, os mais utilizados atualmente são a ultrassonografia e a tomografia computadorizada de abdome. Estes exames mostram o espessamento do apêndice e a presença de pus ao seu redor.

O tratamento convencional para a apendicite é a remoção cirúrgica do apêndice. A cirurgia pode ser realizada de duas formas, a primeira é com uma pequena incisão de cerca de cinco centímetros no lado direito do abdome, logo acima do apêndice, para a sua remoção.

A segunda é através de laparoscopia, ou seja, o cirurgião faz três pequenos orifícios no abdômen, insere uma câmera para a visualização do procedimento e remove o apêndice. Esse método é menos invasivo que o tradicional e normalmente tem um tempo de recuperação menor; além de um melhor efeito estético.






Não há maneira de prevenir apendicite. No entanto, a apendicite é menos comum em pessoas que comem alimentos ricos em fibras, como frutas e vegetais frescos.


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