Vasectomia




A vasectomia é um método contraceptivo através da ligadura dos canais deferentes no homem. Desta forma, os espermatozoides não são liberados durante a ejaculação e, por isso, o óvulo não pode ser fecundado, evitando a gravidez. É uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto e que não é necessário de internação.

A cirurgia de vasectomia é bastante simples, no entanto, o corte feito nos canais deferentes pode provocar inflamação, deixando o escroto mais sensível, o que pode provocar uma sensação dolorosa ao caminhar ou sentar, nos primeiros dias.

A vasectomia, assim como a laqueadura das trompas, é um dos procedimentos cirúrgicos que pode ser feito gratuitamente através do SUS, no entanto, é preciso ter dois requisitos mínimos que incluem idade superior a 35 anos e, pelo menos, dois filhos.



É possível reverter a vasectomia e voltar a ter filhos?

Em alguns casos a vasectomia pode ser revertida através da ligação dos canais deferentes, porém as chances de sucesso variam de acordo com o tempo que passou desde a cirurgia. Isto porque, com o tempo, o corpo deixa de produzir espermatozoides e começa a produzir anti-corpos que eliminam os espermatozoides produzidos.

Existe risco de ficar com impotência?

O risco de ficar com impotência é muito baixo, pois a cirurgia apenas é feita nos canais deferentes que estão dentro do escroto, não afetando o pênis. No entanto, alguns homens podem sofrer com ansiedade, o que dificulta a ereção, especialmente durante as primeiras semanas, enquanto a região genital ainda está dolorida, por exemplo.

Transplante de Coração





O transplante de coração, também chamado de transplante cardíaco, é um procedimento cirúrgico no qual um coração é transplantado para outra pessoa.

Desta forma, a cirurgia só é feita em casos de doenças cardíacas graves e, que ponham em risco a vida do paciente e, é realizada no hospital, sendo necessário internamento durante 1 mês e cuidados depois da alta para que não ocorra a rejeição do órgão.


Os riscos do transplante de coração envolvem:

Infecção;

Rejeição ao órgão transplantado, principalmente durante os primeiros 5 anos;

Desenvolvimento de aterosclerose, que é o entupimento das artérias cardíacas;

Aumento do risco de desenvolver um câncer.

Apesar destes riscos, a sobrevida dos indivíduos transplantados é grande e a maioria vive mais de 10 anos depois do transplante.

Alguns cuidados importantes que o transplantado deve ter depois do transplante do coração incluem:

Tomar remédios imunossupressores, segundo indicação do médico;

Evitar o contato com pessoas que estejam doentes, ambientes poluídos ou muito frios, pois o vírus poderá desencadear uma infecção e levar à rejeição do órgão;

Fazer uma alimentação equilibrada, eliminando todos os alimentos crus da dieta e, optando apenas alimentos cozidos para reduzir o risco de infeção.


Estes cuidados devem ser seguidos por toda vida, podendo o transplantado ter uma vida praticamente normal,

     


Cisto Sinovial





O cisto sinovial é um tipo de nódulo, semelhante a um caroço, que surge próximo a uma articulação. É uma espécie de dilatação patológica da membrana sinovial de algum tendão que armazena a sinóvia, um líquido lubrificante que permite um melhor deslizamento dos tendões, dentro de suas respectivas bainhas. Por trauma, lesão de esforço repetitivo, podem aparecer em vários locais, mas é bastante comum no punho.Mas a real causa do cisto sinovial ainda é desconhecida.



O sinal e sintoma do cisto sinovial mais comum é o aparecimento de um nódulo arredondado e maleável que surge na pele. Os cistos sinoviais não causam dor, porém podem comprimir os músculos ou tendões, causando dor, perda de força e sensibilidade na região. É comum os cistos mudarem de tamanho, podendo desaparecer naturalmente ou reaparecerem após o tratamento.

O tratamento do cisto sinovial irá depender do seu tamanho e dos sintomas apresentados. No caso de os cistos terem um grande tamanho e/ou provocarem dor ou diminuição da força, poderá ser necessário o uso de medicamentos anti-inflamatórios.


A punção do cisto com uma agulha para esvaziá-lo pode ser uma solução temporária; retirando o líquido acumulado na região da articulação. Após a aspiração, pode ser injetada uma solução de corticoides para ajudar na cura do cisto. Casos resistentes são tratados de forma cirúrgica






Veja Sistema Articular
         Sistema Tegumentar 



Apêndice

O apêndice é uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso,se situa na região direita do abdômen,  anatomicamente localizado no quadrante ilíaco direito.



Não se sabe ao certo qual função exerce. Porém, sabemos que ele possui grande quantidade de tecido linfoide, importante para atuar como defesa contra infecções locais.

Em 2007, foi noticiado que um estudo realizado na Duke University Medical School e publicado na revista Journal of Theoretical Biology revela que a função do apêndice parece estar relacionada com a população de bactérias que habita e ajuda o sistema digestivo. Segundo Bill Parker, coautor do estudo, o apêndice também funciona como uma fábrica de bactérias, cultivando os germes "bons".


Por motivos ainda pouco conhecidos, o apêndice pode infeccionar. Para tratar este problema, O "tratamento" tradicional é a remoção cirúrgica já que em alguns casos a inflamação pode levar a uma supuração do apêndice.

Veja Apendicite
       Anatomia Humana


Sistema tegumentar

A pele é o maior órgão do nosso corpo, reveste e assegura grande parte das relações entre o meio interno e o externo. Além disso atua na defesa e colabora com outros órgãos para o bom funcionamento do organismo, como no controle da temperatura corporal e na elaboração de metabólitos. É constituída de derme e epiderme, tecidos intimamente unidos, que atuam de forma harmônica e cooperativa.

Epiderme

A epiderme é composta por epitélio de revestimento que é um tecido estratificado, pavimentoso e queratinizado, ou seja, formado por várias camadas de células com diferentes formas e funções. As células superficiais são achatadas como se fossem escamas e possuem queratina. A epiderme não possui vasos nem nervos; tem espessura variada, sendo mais grossa nas regiões de atrito como solas dos pés e palmas das mãos e mais fina sobre as pálpebras e próximo dos genitais.



Derme

Corte transversal da pele: a epiderme é a parte mais escura, sendo a camada córnea mais externa e a derme é a mais clara.

A derme é formada de tecido conjuntivo denso. Sua composição é essencialmente de colágeno e outras glicoproteínas e fibras do sistema elástico. As fibras elásticas formam uma rede ao redor das fibras de colágeno que conferem flexibilidade à pele.

A camada imediatamente abaixo da epiderme é chamada de camada papilar pois possui inúmeras papilas dérmicas encaixadas nas reentrâncias da superfície irregular da epiderme. Em seguida há a camada reticular que contém mais fibras elásticas, além de vasos sanguíneos e linfáticos e terminações nervosas, também são encontradas glândulas sebáceas e sudoríparas e as raízes dos pelos.

Hipoderme

Localizada logo abaixo da derme encontra-se a tela subcutânea ou hipoderme, que é uma camada de tecido conjuntivo frouxo rica em fibras e células adiposas. A gordura que se acumula nessas células funciona como reserva de energia e isolante térmico.

Estruturas Anexas da Pele

Existem diversas estruturas relacionadas aos tecidos epiteliais e conjuntivos que formam a epiderme e derme, respectivamente, cada uma com função específica. As glândulas secretam suor ou sebo que ajudam a controlar a temperatura corporal e lubrificar a pele. As unhas protegem a ponta dos dedos e ajudam a agarrar objetos. Os pelos têm papel sensorial, por terem terminações nervosas ligadas à base do folículo; há também outras terminações espalhadas na pele, que permitem a percepção de estímulos como: temperatura, pressão, tato e mecânicos.

Representação do folículo piloso e pelos, glândulas e outras estruturas presentes na pele

Pelos



São compostos de células mortas da epiderme compactadas e queratinizadas. Os pelos do corpo e os cabelos são formados no folículo piloso, que é um tubo epidérmico, rodeado de nervos sensoriais, que confere sensibilidade às pressões exercidas no pelo. A base do folículo, chamada bulbo, se encontra na derme e produz sempre células novas, que à medida que vão emergindo recebem melanina (que dá a cor ao pelo, quanto mais melanina, mais escuro será) e queratina. Outras estruturas ligadas ao folículo são: o músculo eretor do pelo (músculo liso que movimenta o pelo, deixando a pele arrepiada), as glândulas sebáceas (lubrificam o pelo) e as glândulas sudoríparas.

Unhas


Têm formação semelhante a dos pelos, no entanto, as unhas nunca param de crescer enquanto que o folículo piloso em alguns momentos entra em repouso fazendo diminuir o crescimento dos pelos. A unha começa a ser formada na raiz, que fica enterrada na pele, onde as células se multiplicam e vão emergindo. A seguir, as células sintetizam queratina na região da cutícula ou eponíquio, que é uma dobra de pele, e continuam seu movimento. Quando ficam expostas, as células já estão mortas, bastante achatadas e queratinizadas, formando a unha como a vemos.

As unhas oferecem um bom indício sobre a saúde da pessoa, podendo ficar quebradiças, mais finas ou deformadas devido a situações de grande estresse, períodos de febre prolongados ou por uso de drogas ou medicamentos mais fortes. Ajudam a proteger as extremidades dos dedos, área extremamente sensível e também auxiliam a agarrar os objetos.

Veja Sistema Sensorial




Sistema Imunológico

Sistema imune ou imunitário é um conjunto de elementos existentes no corpo humano.
Esses elementos interagem entre si e têm como objetivo defender o corpo contra doenças, vírus, bactérias, micróbios e outros.

O sistema imunológico humano serve como uma proteção, um escudo ou uma barreira que nos protege de seres indesejáveis, os antígenos, que tentam invadir o nosso corpo. Assim, representa a defesa do corpo humano.

Resposta Imune

O processo de defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de resposta imune.

Existem dois tipos de respostas imunes:

Imunidade inata, natural ou não específica


A imunidade inata ou natural é a nossa primeira linha de defesa. Esse tipo de imunidade já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas.
Ela inclui a pele, cílios, lágrima, muco, plaquetas, saliva, suco gástrico, suor. Também é representada pelas células de defesa, como leucócitos, neutrófilos e macrófagos.

Os principais mecanismos da imunidade inata são fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios e ativação de proteínas.

Se a imunidade inata não funciona ou não é suficiente, a imunidade adaptativa entra em ação.
Imunidade adquirida, adaptativa ou específica

A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas.
Constitui mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas com o objetivo de fazer evoluir as defesas do corpo. A imunidade adaptativa age diante de algum problema específico.

Por isso, depende da ativação de células especializadas, os linfócitos.

Existem dois tipos de imunidade adquirida:

Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos, através dos linfócitos B.

Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células, através dos linfócitos T.

Veja Sistema Endócrino 
        Sistema Circulatório Linfático 




Sistema Endócrino

Glândulas do Sistema Endócrino



As glândulas endócrinas estão localizadas em diferentes partes do corpo:

Hipófise

A hipófise está localizada no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro. Produz diversos hormônios, entre eles, o hormônio do crescimento.

É considerada a glândula mestre do nosso corpo, pois estimula o funcionamento de outras glândulas, como a tireoide e as glândulas sexuais.

O excesso da produção desse hormônio causa o gigantismo e a falta provoca o nanismo.

Outro hormônio produzido pela hipófise é o antidiurético, substância que permite ao corpo economizar água na excreção.

Tireoide

A tireoide está localizada no pescoço, produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade do metabolismo celular, na manutenção do peso e do calor corporal, no crescimento e no ritmo cardíaco.

O hipertireoidismo, funcionamento exagerado da tireoide, acelera todo o metabolismo: o coração bate mais rápido, a temperatura do corpo fica mais alta do que o normal, a pessoa emagrece por gastar mais energia.

Esse quadro favorece o aparecimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue circula com mais pressão. Se não tratada pode provocar o surgimento do bócio , e também a exoftalmia.

O hipotireoidismo é quando a tireoide trabalha menos e produz menos tiroxina. Assim, o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos energia, tende a engordar e as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas e se não tratada pode ocorrer o bócio.

Paratireoides

As paratireoides são quatro pequenas glândulas, localizadas atrás da tireoide, que produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue.
A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com que os músculos se contraiam violentamente.

Esse sintoma é chamado de tetania, pois é semelhante ao que ocorre em pessoas com tétano. Por sua vez, o aumento da produção desse hormônio, transfere parte do cálcio para o sangue, de modo que enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços.

Timo

O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na defesa do organismo do recém-nascido contra infecções.

Nessa fase, apresenta um volume acentuado, crescendo normalmente até a adolescência, quando começa a atrofiar. Na idade adulta diminui de tamanho, pois tem suas funções reduzidas.

Suprarrenais
As glândulas suprarrenais situam-se acima dos rins e produzem a adrenalina, hormônio que prepara o corpo para a ação. 

Pâncreas

O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha importante papel na digestão.

A insulina controla a entrada da glicose nas células e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio.

A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue.

O glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que gera a sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos caso, ao desmaio.

Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra" do glicogênio em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue normalizando a hipoglicemia.

Glândulas sexuais

As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do sistema reprodutor feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente.

Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Assim, enquanto os ovários produzem o estrogênio e a progesterona, os testículos produzem diversos hormônios, entre eles a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas: barba, voz grave, ombros volumosos etc.

Veja Sistema Urinário 
        Sistema Digestório